
A BBC desmascara Biden
O presidente Joe Biden, no seu discurso à nação, fez algumas afirmações, duramente contestad4fas até pela mídia norte americana liberal. Duras críticas foram levantadas nos EUA e na mídia externa. Particularmente severa foi a fiscalização proposta pela BBC, sobre os fatos expostos pelo presidente Biden na sua fala. O inquilino da Casa Branca, em primeiro lugar, não quis admitir que a precipitosa retirada do Afeganistão tinha sido um verdadeiro revés, não apenas militar, mas, sobretudo, político. A BBC apontou pelo menos quatro grosseiras imprecisões.
- Prevenção dos ataques terroristas
O presidente argumentou que a intervenção americana não aconteceu para instalar um regime democrático naquele País, mas sim, apenas para prevenir ataques terroristas. Esta foi a primeira das contradições de Biden, pois, em 2001, aquele que, vinte anos depois, teria se tornado presidente americano, expressou o desejo de ver “um governo relativamente estável no Afeganistão”, em grau de construir os alicerces para “a futura reconstrução do pais”. Dois anos depois, em 2003, Biden teve que admitir que “a alternativa para a construção da nação afgã seria o caos”.
- A fuga dos líderes
Biden fez duras críticas aos líderes afegãos pela precipitada fuga do pais e pelas futuras defecções. Na realidade, porém, o único que fugiu foi o presidente Ghani. Ao contrário, muitos outros proeminentes políticos ficaram, como, por exemplo, o então presidente Hamid Karzai, ou Amrullah Saleh, que foi o primeiro vice-presidente do Afeganistão, assim como outros lideres locais. Em particular, devemos ainda considerar algumas mulheres de administrações locais, que preferiram ficar e não fizeram as malas. Suas vidas se encontram, então, em grave perigo.
- Os afegãos não queriam deixar seu país
Uma outra mentira de Biden, foi a afirmação de que “alguns afegãos não queriam deixar seu país antes, pois nutriam esperanças”, quanto ao seu futuro. Na realidade aconteceu o contrário. O pedido de passaportes dos Estados Unidos, no Afeganistão, foi de milhares de pessoas. Com a desculpa de atraso, devido a problemas burocráticos, estes pedidos ficaram bloqueados, por meses, para não dizer poe anos! A revista novaiorquina The Atlantic, num recente artigo intitulado, “O custo mortal do atraso de Biden” relatou algumas dramáticas histórias de pessoas que colaboraram com as tropas americanas e as dificuldades encontradas para a obtenção do visto para os Estados Unidos. Entre outras testemunhas, cita a declaração de Krish O’Mara Vignarajah, que dirige uma agência de reassentamento, com sede em Baltimore, chamada Serviço Luterano de Imigração e Refugiados. Ele disse que, desde a primavera, o dito Serviço foi inundado de pedidos de aliados afegãos, da América, para ajudá-los a escapar. “Temos gritado que precisamos tirar esses aliados”, disse Vignarajah. “A verdade inegável é que tínhamos os meios e o tempo para salvar aqueles que estavam em perigo, mas negligenciamos as ações significativas.”
- O colapso do exército afegão
Outra afirmação de Biden, de que “o exército afegão entrou em colapso” foi contraditória. De fato, efetivamente, as forças armadas treinadas pelos ocidentais, capitularam de forma incrivelmente abrupta. A tese da BBC foi a consequência da caótica retirada das tropas ocidentais. No mês de abril passado, 18 mil “contractors” (na realidade, mercenários), que desempenharam importante e fundamental papel no apoio às tropas afegãs, ao longo dos últimos vinte anos, de maneira improvisada, armaram suas tendas e se foram. Ao mesmo tempo, não houve um adequado equipamento dos militares afegãos. Em compensação, desde 2001, os talibãs mataram mais de setenta mil pessoas, entre policiais e soldados.
Concluindo. Nos últimos dias, muitos representantes de ambos os partidos, republicanos e democratas, têm como alvo a inteligência dos EUA, falando abertamente de um fracasso. Até julho, os serviços vinham transmitindo relatórios mais pessimistas, desconsiderados pela Casa Branca e pelo presidente dos Estados Unidos. “Deixe-me ser claro, não foi uma falha de inteligência. A inteligência não foi ouvida, o que se tornou uma tendência, no governo Biden, que gerou tantos problemas”, disse o ex-diretor de inteligência nacional, John Ratcliffe, à Fox News. “Quando eu era o DNI (Diretor de Inteligência Nacional), avaliamos corretamente que isso seria exatamente o que teria acontecido se não tivéssemos